top of page

CONSTRUINDO UMA RELAÇÃO MADURA ENTRE PAIS E FILHOS

A relação entre pais e filhos adultos é tão importante quanto à relação entre pais e seus filhos pequenos.


Nessa etapa não somente o pai e a mãe, como também o filho tem possibilidade de reconstruir um elo harmonioso e afeto, que refletirá nos filhos dos filhos ,sendo transmitido de geração a geração.


Quando as dificuldades na relação são resolvidas e superadas a caminhada torna-se mais leve para ambos.


Muitas relações parentais são constituídas de mágoas de ambas as partes, frustrações, e sentimentos não expressos.

pai, mae e filha pintura

Fatos relatados são ditos como se o episódio tivesse acontecido há dias. Quando busca dados da história nota-se em diversos casos que aconteceu há anos.


Mas a ferida ainda continua aberta,gerando o distanciamento emocional de pais e filhos.Sempre um dos dois ficam na expectativa de que o outro mude,ou perdem a esperança de que um dia seja possível o bom convívio.


Mesmo quando a queixa relatada não tem aparentemente nada a ver com a família de origem, em determinado momento, sai do baú emocional sentimentos ambivalentes referentes aos pais.


Enquanto não se busca o conhecimento da história de vida dos pais, não será possível a compreensão de que se estivesse no lugar deles, naquele contexto será que teria feito diferente? São reflexões que mobilizam a uma mudança na qual o objetivo é estar bem com seus pais e consigo, construindo a convivência prazerosa, que significa estar junto por vontade e consciência e não por obrigação.


É sempre mais prático e cômodo ser vítima do que ser responsável. Mas nas relações adultas não há vitima e nem algoz, e sim duas pessoas que são responsáveis pelo êxito ou falência da relação.

É comum vermos pessoas se colocar como “coitadinhas", devido a criação que receberam.


Esquecem de se posicionar como adulto. Para se portar como tal é necessário se responsabilizar pelas próprias escolhas de vida.


Enquanto a lamúria interna permanecer de que foi rejeitado pelos pais, de que eles são poucos afetivos, de que nada compreendem, a pessoa fica aprisionada a relação carregando consigo dor e sofrimento, não se permitindo experimentar outras formas de vida.


Um número considerável de homens e mulheres com filhos adultos, não transpõem a barreira de ressentimento com os próprios pais, tendo, portanto dificuldade de expressar o gostar pelos filhos porque estão presos no que faltou para si.


Para que o distanciamento emocional seja reduzido ou os pais ou filhos tem que dar o primeiro passo. Se há alguém que está no papel de vitima é aconselhável que o outro se manifeste sem agressão e acusação , mas que expresse como se sentiu ou sente quando o pai ou a mãe age de determinada forma -ou vice versa- tem pais que tem maior disponibilidade de reavaliar o que está sendo prejudicial para a relação.


Cada família tem o seu padrão de se comportar.


Às vezes pais e filhos que se julgam tão diferentes, são na realidade mais parecidos do que imaginam,já dizia a música ”Como os nossos pais” de Elis Regina.


A verdade é que pior do que tentar e não ser bem sucedido na primeira tentativa é ver que o tempo não para esperando você se recompor.

Sua Vez!

Sua convivência familiar está integrando os filhos em sua rotina? Ainda não teve um tempo de qualidade com seus filhos?

Kommentare


bottom of page